domingo, 16 de setembro de 2012

Stazione Centrale di Milano

Quem conhece a correria de uma grande cidade, sabe muito bem o que também vem junto a esta velocidade toda, que é a rapidez dos “malandros” de plantão. Aquele pessoal que muitas vezes se aproveita do turista que não sabe muito bem se comunicar, e não sabe muito bem das novidades do “ramo” criminal/ da marginalidade, como poderia dizer, que a pessoa não está por dentro dos golpes que estão na moda.

Stazione Centrale di Milano - Fonte da foto: Hospitalidade a bordo

Quem nunca ouviu falar em alguma gangue que atuava com uma determinada característica?! Lá no sul, em especial pelas bandas do Centro de Porto Alegre, certa vez se falava na “Gangue das Gordas”, que como o nome sugere, se faz supor que era um grupo de mulheres acima do peso que faziam algo que nenhum de nós gostaríamos de ser vítima. Enfim, não é sobre isso que vamos falar hoje, voltando então à questão da “Grande Milano”:

Na chegada da Estação Central de Milão, nada mais nada menos que na chegada de uma das principais cidades da Itália, a situação não difere muito daquela encontrada nos  grandes centros. Ao descer do ônibus, se dirigindo até ao “porta-malas” para esperar para pegar sua bagagem, aí já está o nosso primeiro grande erro, quando se trata de “esperar”, pois o negócio é ser o mais rápido possível, pois ficar esperando a sua vez pode não ser muito bom, como diriam os gaudérios, as pessoas se “atirando feito mosca em m...”


Dento da estação. Fonte da foto: Grandi Stazioni
Então você não espera, você educadamente se posiciona de uma forma para pegar a sua mala o mais breve possível, pois vá saber que sua mala não é muito parecida com uma de outra pessoa. (em breve, post sobre dicas de bagagem) E daí você acabou se colocando na frente (sempre de forma educada) e está com sua mala em mãos, e agora é só comemorar?! Não, agora é hora de transpor outro obstáculo, que é o “carregamento de peso com barreiras”. Para ilustrar estes jogos olímpicos de Milão (Estamos agora com Jogos Olímpicos em Londres), vamos utilizar o recurso televisivo.

Você se lembra da “porta dos desesperados”?! Ah, pode ser algo como “Olimpíadas do Faustão”. Onde a prova se baseava em transpor obstáculos físicos fixos e também passar por pessoas fantasiadas de monstros ou sei lá o quê, que vinham de encontro ao participante para dificultar sua prova.

Pois bem, agora, você se imagina saindo de dentro de uma porta (ônibus) pegando suas malas e tendo que desviar de algumas pessoas que vêm na sua direção. Estas pessoas são os “carregadores de malas não oficiais” para dizer de uma forma menos ofensiva.


Fonte da foto: De tudo um pouco

Mas esta “prova” não dura muito tempo, você terá que passar por alguns apenas, e logo entrará em outra prova, chamada de “carregamento de peso com desvios”, onde você terá que continuar carregando suas malas sozinho, e desviando de produtos que estão à venda no comércio de rua, vulgarmente conhecidos como “camelôs”, mas o mais divertido (para quem gosta de desafios) não são os produtos que estão no chão simplesmente sobre uma toalha, ocupando só aquele espaço, mas sim, aqueles objetos “andantes” como cavalinhos, carros que se transformam em robôs, bailarinas ou até mesmo pintinhos saltitantes, e que me fez lembrar daquelas placas: “Objeto quebrado é objeto pago/comprado”, pois imaginei que só pode ser esta estratégia digna de dar inveja a qualquer vendedor “Pitt Bull”, que é simplesmente jogar estes brinquedos pelo chão, e quem pisar – PAGA!. Sinceramente, forcei um pouco esta impressão para que possam imaginar mais ou menos como pode parecer esta primeira visão da cidade, pois afinal, logo que se passa por isso, tudo melhora e este estresse todo já é passado.  

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