Algumas dicas sobre bagagens



Foto retirada do blog "Non si dice piacere"

Atenção: As informações encontradas em "DICA 1" são a partir da experiência que obtive através do vôo Porto Alegre - Milão, com apenas uma escala, em Lisboa (Portugal), pela empresa TAP. Reforço a importância de entrarem em contato com a empresa contratada para esclarecerem como se dará o envio das malas, pois estas informações podem serem diversas dependendo de fatores como: tipo de vôo, empresa, destino... 

Dica 1: Atento às especificações da quantidade de mala possível para transportar. Mala de porão (aquela que fica lá dentro do avião, sim, isso mesmo, dentro do porão, e depois do check-in você só vê no seu destino. Mala de mão. Atento ao peso que você está levando, e às medidas também. Quem curte surfe, ou “violar um tocão”, por exemplo, tem regras específicas para estes objetos, digo isso, porque podemos pensar: “Ah, meu violão não pesa nada, posso levar de qualquer jeito dentro da cota de bagagem de porão”, mas se trata de um objeto frágil e com medidas que extrapolam aquela das malas de porão.

Fonte da imagem: Halloo

Dica 2: Hoje em dia com o recurso da internet, se pode saber exatamente a localização do seu hotel, através do Google Maps (como usá-lo), por exemplo, e principalmente com o uso do StreetView (como usá-lo), com isso, parecerá que você já esteve neste lugar antes, sendo uma forma interessante de se familiarizar com o local.

Quando cheguei em Milão, já sabia exatamente para onde ir, porque ficar feito “barata tonta” não vai bem não. E principalmente com malas pesadas, e sem exagero, quem carregar duas malas de 32 kg, por exemplo, mesmo com “rodinhas” não é fácil não. Pois às vezes, na hora de reservar hotel, se pensa: Ah, o hotel é perto da estação/rodoviária/aeroporto tantos minutos, é tranqüilo. Mas daí eu pergunto, quem cronometrou este caminho de 10 minutos, por exemplo, estava a pé?! Ou de carro?! Subindo lomba?! Carregando mala sobre um calçamento esburacado?!  Num dia de chuva?! Vale à pena pensar nisso, pois se deixarmos tudo pra depois, como: Ah, depois eu vejo, depois dou um jeito.. Pode ser complicado. Fica a dica.

Fonte da foto: Terra

Dica 3: Tente personalizar suas malas de porão, para te facilitar na hora de identificá-la entre tantas que passarão na sua frente na esteira, e também caso seja extraviada, fique mais fácil para dizer como era sua mala. Para aqueles mais obsessivos como eu prevenidos tire fotos de suas malas. Não precisa ser um book fotográfico com cenário de praia, (imagina a mala sobre a areia, com água de côco e óculos escuros?!) mas caso tenha dificuldade em descrevê-la devido ao idioma diferente, e/ou principalmente por causa do nervosismo só de pensar na possibilidade de perder sua mala com objetos importantíssimos, então mostre a fotografia para o funcionário dos “Achados e Perdidos”, pois mesmo com tantas identificações, não custa nada mais este recurso.

Vou contar como foi nossa experiência falando nisso: Quando eu estava programando a viagem para a Itália, eu tentei pesquisar em vários lugares, para aprender o máximo possível sobre a Itália, e tudo o mais que precisaria saber sobre este país, como documentação, sobre fixar residência, validação de estudos brasileiros, e principalmente o que seria necessário para a viagem em si, ou seja, de nada adiantaria ter onde ficar, documentação certa, estudos validados, e ter um problema sério no aeroporto, ou até mesmo chegando ao país destino, por desatenção. Então, pesquisando pude perceber que teria alguma possibilidade de extravio de bagagem. Por mais que eu não entendia como poderia acontecer de malas saindo do mesmo lugar, com o mesmo destino, uma chegar e a outra não. Pois o que eu temia, aconteceu. Mas como tudo na vida, tem no mínimo dois lados, tu pode não acreditar, mais essa mala ter sido extraviada, foi a melhor coisa que poderia acontecer. Depois explico melhor. Enfim, saímos de Porto Alegre e despachamos quatro malas, cada uma com cerca de 32 kg, pois estávamos vindo para a Itália, com pretensão de ficar, então levamos as malas com o máximo de peso que seriam aceitas. Até aí tudo bem, duas de 32 kg em meu nome, e outras duas de 32 kg em nome da minha esposa. Chegamos em Lisboa (Portugal), e não precisamos nos preocupar com mala nenhuma, pois elas iriam para Milão. Novamente, até aí tudo certo, tudo tranqüilo, carregando só mochila, belezinha. Resumindo então, chegamos em Milão, e fomos esperar as queridas malas na esteira, quase com aquela ansiedade de quem espera um filho que está retornando de uma guerra, pois vá saber se o cara vem inteiro, ou todo esfolado, mas enfim, aguardando ansiosamente as nossas tão amadas malas. Como disse antes, como um bom obsessivo prevenido eu tinha preparado as malas quase para uma festa de carnaval, só faltou atirar confetes em cima, mas coloquei umas fitas de cor laranja, bem chamativa, fiz umas marcas em formato de V, parecia sei lá o quê, mas só para poder identificá-las de longe. E o que aconteceu, foi que apenas três malas das quatro apareceram. E por sorte, era justamente aquela que menos iríamos precisar no primeiro momento. Então calmamente, fomos até o “Achados e Perdidos” (Lost and Found) do aeroporto e fizemos a ocorrência de perda. Ah, e outra coisa que eu tinha esquecido de dizer, que além das fitas todas, ainda no aeroporto de Porto Alegre, pagamos cerca de 30 reais para embrulharmos cada mala, numa espécie de plástico a vácuo. Fato que também dá um pouco mais de segurança às malas. Voltando à perda da mala, chegamos até o local apropriado para fazer a ocorrência da perda, e explicamos ao funcionário o que tinha acontecido, fornecemos todos os dados possíveis da mala, mostrei até fotos, e outra coisa muito importante, foi o fato de termos colocado, antes de “embalarmos a vácuo”, etiquetas com nossos endereços completos, tanto do Brasil quanto da Itália (no caso endereço do hotel). E o que foi muito interessante, quando o funcionário perguntou se a mala era minha ou de minha esposa. Respondemos dizendo que era dela, afinal era mesmo. E ficamos muito surpresos, ao receber um kit com desodorante, camiseta branca (pijama), shampoo neutro, hidratante corporal, sabonete, toca de banho, cotonete, escova de dente, pasta de dente, absorvente tipo O.B. E entendemos com isso, que a pergunta foi para saber se o kit seria masculino ou feminino. O final da novela, para quem está curioso, e entender o porquê eu disse que foi a melhor coisa que aconteceu. Pois já contávamos com a possibilidade de não vermos mais a mala, e como mencionei antes, ela não estava com pertences importantíssimos. Então, ao chegarmos na Estação Central de Milão, tínhamos apenas três malas para se preocupar em carregar, e com muita sorte, após três dias, a nossa mala perdida, chegou no hotel, sã e salva, e eu nem precisei carregá-la. Mas esse é um exemplo típico de boa sorte, e não é bom contar sempre com isso.   

(contar como foi experiência)



Cartoon retirado do Blog: "Gaveta Virtual" Veja mais em Gi & Kim.


Dica 4: Principalmente para quem não quer se tornar “presa” destes gaviões que andam por aí. É como aquele jovem universitário que chega no primeiro dia na faculdade, carregando uma mochila do cursinho, olhando para todos os lados deslumbrado com o tamanho daquela cidade universitária, olhando para o mapa das salas, olhando para frente, indo e voltando, e ainda não quer ser reconhecido como bixo. Então fica a dica: Saiba exatamente onde precisa chegar. Se possível, sempre procure hotéis próximos a Estação/aeroporto, pois muitas vezes chegamos muito cansados de uma longa viagem para ainda se preocupar em carregar malas até o hotel. Pense nisso na hora de separar aquilo que levará para sua viagem. Até mesmo para entrar em ônibus ou trem, fica bem difícil para quem chega com duas malas e mais uma mochila + pochete e etc..