quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Boas festas!!


Meus queridos,

Gostaria de informá-los que nos próximos dias me afastarei do Blog devido às festas de final de ano. Então não se preocupem, logo estarei de volta. Não deixem de escrever para o e-mail tornosubito8@gmail.com,se precisarem entrar em contato comigo, ok?! Os e-mails na medida do possível continuarei respondendo normalmente.  

No momento è isso!! Fiquem bem! E boas festas!! 

Fonte da imagem: Flexmetal

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Chacrinha tinha razão?! !?oãzar ahnit ahnircahC




Existe uma frase muito conhecida de Antoine Lavoisier, que diz “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, e algum tempo depois nosso tão conhecido José Abelardo Barbosa de Medeiros ou 
Chacrinha para os íntimos, disse algo como: “Na televisão nada se cria, tudo se copia”. Não sei ao certo quando foi que o “Velho Guerreiro” disse tal frase, mas suponhamos que tenha sido há mais de 30 anos, e naquela época a internet ainda não havia sido lançada no Brasil, certo?! 


Hoje eu estenderia este “conceito” para muito além da televisão, e como é o nosso terreno em questão eu diria que a internet è o grande foco dos olhares daquilo que pode ser visto, analisado e por que não, adaptado ou para os mais diretos: COPIADO. 



Alguns acreditam que a cópia seria uma forma de elogiar o trabalho, afinal ninguém copiaria algo que não gostou ou admirou no outro. Como: “Ah, eu cortei o cabelo igualzinho da fulana, justamente por ter achado ridículo e ultrapassado!!” Claro que não! Não costumamos ouvir isso. 



Já ouvi pessoas dizerem : “O fulano colocou o nome no filho dele, justamente o nome que eu havia escolhido para meu próximo filho”, e realmente se ofenderem diante de tal situação. Já escrevi sobre nomes anteriormente.  Percebemos que algumas mulheres se incomodam quando alguma amiga compra um vestido igual. Foi cópia?! Não sei dizer. Deveríamos desmembrar este conceito, falando nisso, vou ao dicionário: 



Cópia: …reprodução, imitação…
Imitar: reproduzir à semelhança de..ter por modelo ou norma…



Já se pode ter uma ideia sobre o assunto a partir destes trechos copiados do dicionário “Mini Aurélio” de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira. 



Então a partir também do que algumas pessoas já repetiram por aí, leia-se copiaram, eu posso reproduzir dizendo que imitar è uma forma de elogio, talvez muito mais significativa que um simples “parabéns pelo seu trabalho…”. Não sei ao certo qual autor disse, mas tento adaptar tal frase para algo que lembro, e que também seria cópia ao dizer: Quanto às cópias de nossos trabalhos intelectuais, de onde vieram estas ideias, virão muitas outras. 



Então, se Chacrinha, ou Antoine Lavoisier, ou seja lá quem disse, tinha ou não razão, o que importa è que os chapéus foram lançados ao ar, e que servirão  a algumas cabeças. E eu diria mais, que não adianta pensarmos primeiro, o mérito será daquele que fizer primeiro. Ah, e outro ponto importante, è que na disputa de grandes e pequenos escritores da web, aqueles que são os mais notáveis sempre receberão o mérito, pois a publicidade já está feita àquele que já está há mais tempo. O novato deve conquistar o público, seu espaço. Enquanto isso, “o papagaio come o milho, e o periquito leva a fama”. E sobre o mérito de quem fez primeiro?!  Exato, mais um item para o elenco das possíveis injustiças do mundo real. 



Quanto às cópias, elas não parecem muito fiéis. Ou parecem?! 



E no final, quem è que se importa com isso? Pois de onde vieram estas ideias, virão muitas outras!! E digo mais, quem consegue apresentar algo  inédito hoje em dia?! Difícil. Muito difícil… 


Imagem copiada em:  Diario.latercera
Por onde andei:
http://www.oficinadanet.com.br/artigo/904/o_comeco_da_internet_no_brasil

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

O tempo relativo e a expectativa das mudanças imutáveis




Bom dia meus queridos leitores, 


Pois bem, então após algum certo tempo distante do Brasil, tive oportunidade de fazer uma visita. E nada melhor como poder rever reviver alguns lugares antes que faziam parte da minha realidade, e que há algum tempo eram presentes apenas em algumas lembranças. 



Aterrissar no aeroporto internacional Salgado Filho e independentemente  da direção que tomarmos è possível  perceber o quão grande é a diferença social encontrada no Brasil.



O tempo sempre é relativo e entendemos bem isto quando perguntamos o significado da espera de alguns meses a uma gestante que ansiosamente aguarda para ter sua amada criança ao seus braços, ou mesmo para um marinheiro que espera dias numa embarcação para tornar a casa, os minutos parecem não passar, e cada segundo é uma eternidade, o contrário também percebemos quando estamos batendo papo com uma ótima companhia, as horas passam tão depressa. 



Quando estamos vivendo longe das nossas raízes muitas vezes o tempo parece passar num tempo diferente daquele que estávamos acostumados. Ter notícias do Brasil quando estamos longe,  seja através do que as pessoas nos dizem ou das mídias não è a mesma coisa que quando estamos em terras “tupiniquins”.   O idioma que ouvimos na televisão que agora soa com uma certa fluidez aos nossos ouvidos, a conversa entre funcionários do supermercado, e principalmente ouvir aquele sotaque gaúcho dificilmente não nos remete as nossas principais experiências vividas há muitos anos por aqui. Mas aquela esperança que muita coisa teria mudado no Brasil, não frustra mais pois o costume já muito preparou que por aqui nada mudará significativamente nas próximas décadas. 



 Como poderia mudar algo que ainda é imutável?! Grifo a palavra ainda. 



Algumas ruas podem mudar os sentidos das mãos, os terrenos que antes eram vazios, e agora são espaços para grandes construções,  as casas mais velhas hoje são “sobradinhos” novos, ou apenas alguns móveis distribuidos  diferentemente, são mudanças, pequenas mudanças,   mas “no fundo, bem no fundinho” a essência è a mesma,  e nada mudou.  Nada mesmo. Sendo muito otimista è claro, para não dizer que mudou para pior. 



Dizem que nos adaptamos rapidamente com uma nova cultura, talvez até mais rápido que nos (re)acostumamos com a nossa antiga vida ao retornar,  e lembro dos jovens filhos de coronéis que sairam no fim do século XIX rumo à Europa, e já traziam novas “manias” e novos modos de se comportarem, mas isso è outra história…



Mas infelizmente, estar no Brasil me aproxima de algumas situações que há muito não experienciava. Viver num país inseguro. E na primeira oportunidade de um atividade social por aqui, já fomos assaltados com uma notícia de que um familiar após uma festa não havia voltado a casa, ninguém sabia dele, sem contato através do celular, e ninguém sabia do seu paradouro.  O que pensar nestas horas?! Depende, quem vive a realidade no Brasil pensa de uma forma, quem está acostumado com a vida na Itália sem dúvida seus pensamentos teriam outro rumo.  



É meu “jovem” Brasil, você não muda mesmo né?! Tem ainda muito o que aprender.  Fui mais uma vez tolo ao acreditar que tratava-se de exagero da minha parte, quando eu contava para meus amigos italianos que você era um lugar inseguro, e que ninguém se sentia protegido e preservado da violência destas terras.


Fonte da imagem: Foreveryoung25

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Ferrari de pobre


Você sabe quanto custa uma Ferrari no Brasil?! E na Itália?! 


Segundo o site Terra,  onde nos é apresentada uma lista dos carros mais caros no Brasil, partimos de uma Ferrari ao valor de cerca de R$1.400.000 (um milhão e quatrocentos mil reais) até um outro modelo da mesma marca por R$2.600.000 (dois milhões e seiscentos mil reais). Na Itália, poderiamos partir de um valor de: 240 mil euros. Não vou nem entrar na discussão que custaria quase a metade do valor de uma no Brasil, mas enfim, continuo…

Então, gostaria de compartilhar com vocês uma notícia que li estes dias por aqui: Uma adolescente enganou (tentou enganar)  a universidade declarando a renda da sua família como baixa no valor de até 19 mil euros,  sendo considerada, como poderíamos dizer, "de baixa renda".  Até aí tudo bem, a parte de ser "pobre" eu me refiro. Mas o excelentíssimo papai da moça em questão possui condições que eu diria um tanto quanto distantes de um comum pai de família. Possuir uma Ferrari. 

Certamente no Brasil existem muitos casos como este, não necessariamente pais possuidores de Ferrari, mas pessoas que se acham espertas declarando pobreza para serem beneficiados. 

Atualmente estamos vendo muito sobre estacionamento irregular em vagas para pessoas com deficiência física. Onde slogan como: “essa vaga não è sua nem por um minuto”, ou ninguém gostaria de estar naquelas condições para usufruir daquela vaga especial, e ao meu ver não è muito diferente. 

Reclamam que pessoas de baixa renda “mamam” às custas do governo, mas esquecem que muitos (muitos mesmo) usufruem e abusam de direitos que seriam e deveriam ser concedidos a pessoas realmente necessitadas. 

O problema è estrutural. E a discussão iria longe. Antes de ficarmos se perguntando sobre o “limite do humor” deveríamos nos responder qual o limite da corrupção, qual o limite do “jeitinho”, qual o limite da psicopatia de muitos que respondem e agem pelo nosso país ,e  partindo da frase “Devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas que pelas respostas” (Voltaire), já temos uma visão bem clara sobre a distorção entre o que realmente è levado a sério, e os valores, onde alguns confundem declaração de pobreza tratando-se da renda familiar, com declaração de pobreza de “espírito” e aí “são outros 500”, e justamente devido a essa confusão,  nossas universidades estariam cheias de Ferrari´s, Lamborghini´s, Porsche´s…



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