Foto retirada em: Personal Photos Pages |
Estava eu rodando navegando na internet e entre um blog e outro, lendo um comentário aqui, outro acolá. Cheguei até o blog “MinhaSaga” (que particularmente admiro muito seu autor – Fábio) que sempre que posso “dou uma passadinha” lá para conferir as novidades. Outro momento posso me dedicar um pouco mais a falar sobre ele, mas no momento resumirei em dizer isso.
Enfim, lá o Fábio (autor do blog Minha Saga) decidiu elaborar uma nova seção trazendo um pouco mais da história da vida de muitos brasileiros que estão hoje vivendo na Itália. Através de um questionário ele guiou de uma forma digamos curta e direta e diga-se de passagem muito bem esta entrevista. Logo, vocês poderão conferir as minhas respostas por lá (hehe).
Não pude deixar então de ler nos comentários de uma destas postagens a opinião de um leitor do seu blog. Onde justamente sobre o assunto, ele disse algo como : onde nascemos, é onde temos as nossas raízes, e com isso seria o melhor lugar para se viver. Não estou aqui para criticar ou julgar o que o leitor “Jorge Henrique” disse, apenas fiz uso deste comentário para escrever algo que eu penso.(Pra variar o Felipe sempre na defensiva)
E já que eu estava no clima de pensar sobre a minha vida por aqui, justamente o que o autor tinha proposto com esta nova seção de “brazucas na Itália”, resolvi comentar também por lá, e o Fábio já respondeu o que o “Jorge” e eu tínhamos escrito. Daí tive a ideia de aproveitar esta inspiração e escrever um pouco sobre o assunto:
De certa forma vocês já devem ter uma ideia sobre o que penso a respeito do assunto, pois não precisa ir além da frase abaixo do título deste blog.
Uma das questões que sempre surgem em minha mente é sobre aquele papo de nós seres humanos estarmos grande parte do tempo insatisfeitos. Muito me perguntei sobre isso, e até hoje não tenho muito claro sobre o assunto. Mas já escrevi algo sobre isso. Algo como, “se o bom é lá fora, quando vou lá fora percebo que o bom parece estar em qualquer lugar menos ali”. Mas pensando um pouco mais sobre o assunto, cheguei a uma ideia aproximada de que nossa percepção que faz toda a diferença, quase falar sobre nossa crença. Se eu acredito que estou num bom lugar, por que eu iria para outro?! Quem está satisfeito com seu trabalho, com seu amor, com seu bairro, por que procuraria outro?! Se aquela pulga atrás da orelha chamada “insatisfação” faz com que pensemos, sempre há um emprego, amor ou bairro melhor que este então vamos atrás! Quando me referi amor, não é o sentimento em si, mas sim seu companheiro(a).
E sobre isso que gostaria de falar hoje: Viver na Itália. Que maravilha, que beleza, tudo de bom, alguns devem ter pensado. Talvez aqueles que de certa maneira acreditam que o outro lugar seja melhor. Ou mesmo, qualquer outro lugar seria melhor que aqui onde estou. (algum de vocês poderia ter pensado assim).
Enfim, lá o Fábio (autor do blog Minha Saga) decidiu elaborar uma nova seção trazendo um pouco mais da história da vida de muitos brasileiros que estão hoje vivendo na Itália. Através de um questionário ele guiou de uma forma digamos curta e direta e diga-se de passagem muito bem esta entrevista. Logo, vocês poderão conferir as minhas respostas por lá (hehe).
Não pude deixar então de ler nos comentários de uma destas postagens a opinião de um leitor do seu blog. Onde justamente sobre o assunto, ele disse algo como : onde nascemos, é onde temos as nossas raízes, e com isso seria o melhor lugar para se viver. Não estou aqui para criticar ou julgar o que o leitor “Jorge Henrique” disse, apenas fiz uso deste comentário para escrever algo que eu penso.
E já que eu estava no clima de pensar sobre a minha vida por aqui, justamente o que o autor tinha proposto com esta nova seção de “brazucas na Itália”, resolvi comentar também por lá, e o Fábio já respondeu o que o “Jorge” e eu tínhamos escrito. Daí tive a ideia de aproveitar esta inspiração e escrever um pouco sobre o assunto:
De certa forma vocês já devem ter uma ideia sobre o que penso a respeito do assunto, pois não precisa ir além da frase abaixo do título deste blog.
Uma das questões que sempre surgem em minha mente é sobre aquele papo de nós seres humanos estarmos grande parte do tempo insatisfeitos. Muito me perguntei sobre isso, e até hoje não tenho muito claro sobre o assunto. Mas já escrevi algo sobre isso. Algo como, “se o bom é lá fora, quando vou lá fora percebo que o bom parece estar em qualquer lugar menos ali”. Mas pensando um pouco mais sobre o assunto, cheguei a uma ideia aproximada de que nossa percepção que faz toda a diferença, quase falar sobre nossa crença. Se eu acredito que estou num bom lugar, por que eu iria para outro?! Quem está satisfeito com seu trabalho, com seu amor, com seu bairro, por que procuraria outro?! Se aquela pulga atrás da orelha chamada “insatisfação” faz com que pensemos, sempre há um emprego, amor ou bairro melhor que este então vamos atrás! Quando me referi amor, não é o sentimento em si, mas sim seu companheiro(a).
E sobre isso que gostaria de falar hoje: Viver na Itália. Que maravilha, que beleza, tudo de bom, alguns devem ter pensado. Talvez aqueles que de certa maneira acreditam que o outro lugar seja melhor. Ou mesmo, qualquer outro lugar seria melhor que aqui onde estou. (algum de vocês poderia ter pensado assim).
Mas daí surge outro ponto interessante. Onde é que você está? Na Itália?! Onde? No Brasil?! Onde? Mas onde especificamente?
Tive oportunidade de ficar alguns dias em Milão. Ah Milão, que coisa chique! Que glamour!! (hehe) Não diria isso.
Tive oportunidade de ficar alguns dias em Milão. Ah Milão, que coisa chique! Que glamour!! (hehe) Não diria isso.
Talvez seja interessante buscarmos sim algum lugar melhor quando não estamos satisfeitos (pra variar), mas não esquecer nunca das nossas raízes. Através delas que crescemos neste lugar, nos alimentamos e de certa forma resultou em tudo que somos hoje, foram a partir destas raízes.
Então resolvi falar um pouco mais deste “piccolo paese” que me acolheu: Um lugar chamado Chiampo. (Ah só pra lembrar, em italiano a pronúncia correta é “Qiampo”. Pois o CH tem som de Q.) E posso dizer com propriedade que é pequeno, pois tem cerca de 22,65 km². E que pelos meus cálculos deve ter aproximadamente 13 mil habitantes, na última vez que contei.. (hehe).. Falando sério agora, andei pesquisando por aqui, em 2001 a população era de mais ou menos 12.147. Mas este número que tentei colocar é apenas para ter uma noção do tamanho. Pois daí tu imagina, na cidade onde mora (que acredito que seja maior), volta e meia encontra várias pessoas conhecidas num shopping ou supermercado, sem falar na rua. Aqui eu não preciso nem dizer nada, não é?!
Para quem é do Rio Grande do Sul, ter uma ideia comparando: Chiampo seria do tamanho de Sapucaia do Sul, mas com dez vezes (10x) menos habitantes. (Sapucaia hoje conta com cerca de 130 mil hab.) Outra cidade que poderíamos comparar em tamanho, seria Pato de Minas (MG) que possui praticamente a mesma extensão de Chiampo. (22,7 km²)
Um dos meus objetivos com esta postagem de hoje, além de citar um blog que admiro, e apresentar um pouco sobre a cidade de Chiampo (VI), foi levantar uma discussão:
Um dos meus objetivos com esta postagem de hoje, além de citar um blog que admiro, e apresentar um pouco sobre a cidade de Chiampo (VI), foi levantar uma discussão:
Não importa onde nascemos, ou onde desejaríamos estar, mas principalmente, valorizar e assumir nossa posição onde nós estamos, por pior ou melhor que isso possa parecer para os olhos dos outros. Se estamos onde estamos, é porque desejamos isso. Assuma-o e faça dele o melhor lugar para se estar, até quando acreditar. Afinal, qual é mesmo o seu lugar?
Abaixo vocês poderão conhecer um pouco da “Grutta di Lourdes” que é bem famosa por aqui:
E aqui um vídeo apresentando a nova igreja construída ao lado da Grutta di Lourdes:
Embasei-me em algumas informações retiradas destes sites:
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