quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Introdução ao tema: Saúde Pública no Brasil


Muitas vezes o Facebook nos coloca a frente de fatos relevantes para nossas vidas, alguns casos de utilidade pública, alguns acontecimentos gravados diretamente de uma câmera amadora sem a intervenção da mídia, e por aí vai.

Esta grande rede social também serve de palco para pessoas expressarem parte da indignação que estão sentindo nestes últimos meses. E não pude deixar de notar a repercussão de pessoas que estão realmente esgotadas diante desta atual situação que o país se encontra. 

Na postagem “Professor num dia defúria” apresenta  apenas mais um exemplo destes casos de pessoas com a “paciência esgotada”. 

Estamos um pouco além da metade do ano, e geralmente os "surtos" são mais próximos ao fim do ano, com a chegada das festas, com o esgotamento físico e mental depois de um ano exaustivo, com a lembrança que mais um ano chegando ao fim e aquelas promessas do início do ano indo água abaixo, pessoas com dificuldades financeiras, um novo ano escolar que chegará e com isso nova matrícula para as crianças, impostos que deverão ser pagos... e outras mil variáveis que auxiliam e nos conduzem à beira de um ataque de nervos.

Como bem sabemos o Brasil está passando por um momento bem delicado onde milhares de pessoas saíram às ruas para demonstrarem todo seu descontentamento com a atual situação do país.  Já houve algumas tentativas de paralisação geral, no qual o povo através da organização de vários segmentos mostra quem tem a força. (ou quem deveria ter). Que sempre escutamos a frase “a união faz a força” onde não adianta meia dúzia de pessoas aderirem às manifestações, mas sim precisamos da grande maioria mostrando que o descontentamento é geral.

Durante este momento de “tentativa de colocar a casa em ordem” surgem alguns nomes de emendas constitucionais, projetos disto e daquilo, surgem cada vez mais temas um tanto quanto bizarros e absurdos para chamar a atenção do povo e assim desnortear o rumo das manifestações.

A dificuldade de saber a verdadeira realidade dos fatos se torna cada vez mais difícil, pois cada um tem sua verdade, cada um “puxa a brasa para seu assado” e interesses daqui, interesses dali, e aquilo que já era confuso se torna cada vez mais complicado, como um emaranhado de fio que não sabemos sequer por onde começar a desenrolar. Lembrando que nada é por acaso. E parece que tudo acontece junto para confundir ainda mais os “cidadãos pensantes”.

Cada ouvinte, leitor, ou seja, qual for a maneira como adquire uma nova informação, irá entender como seu alcance de interpretação permite, e muitas pessoas possuem uma forma de interpretação mais tendenciosa e a partir daí passam a diante o que entenderam e cada vez mais as informações se distanciam da realidade, como a velha brincadeira do “telefone sem fio”, ou em poucas palavras eu diria: “cada um entende como quer, ou como lhe convém”.

Como se não bastasse todo este caos que nossos cidadãos brasileiros estão passando,  (bilhões gastos para uma Copa do Mundo, e grande parte dos hospitais, postos de saúde, escolas, presídios e tudo o mais encontrados praticamente como abandonados, tamanho descaso), agora o segmento de profissionais da área da saúde foram fortemente balançados através do projeto do Ato Médico, que foi aprovado porém com alguns vetos, até aí tudo bem (???) mas agora a classe médica que teve sua ferida tocada, uma vez que foi mencionada a possibilidade de importar médicos do exterior com o objetivo de melhorar a saúde pública. (?????) Como se o problema fosse de fato a falta de profissionais, e aqueles recursos básicos?! Conheci alguns casos de médicos em hospitais públicos comprarem com dinheiro do próprio salário: gaze, soro... e por aí vai. Pode?!

Não trago nenhuma novidade nesta postagem, tendo apenas como objetivo a introdução ao assunto, mas gostaria de encerrá-la com uma pergunta:

O problema da Saúde Pública no Brasil se resolve tão somente com a contratação de médicos?! 



Fonte da imagem:  - O Blog da Serra

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Morar no exterior: Uma reflexão sobre a saudade


Segue o texto narrado no vídeo acima: 

Quem nunca soube uma história de uma pessoa que perdeu alguém na vida?! Alguém que viveu o restante ou a totalidade de seus dias com algo a menos, ou a mais... E entende-se este “algo a menos ou a mais” como um soluço que nunca mais passou, uma enxaqueca que não pára de martelar a cabeça, algo mal resolvido “entalado na garganta”, uma perda, uma lembrança, um trauma, um ouvido entupido que parece enlouquecer, o corpo saudável que não existe mais, ...seja lá o que for, e a lista seria enorme.

Saudade é uma palavra meio complicada até de explicar, (não é à toa que segundouma pesquisa britânica, seria a 7º palavra mais difícil de traduzir)   ela seria talvez não a existência de algo mas sim o vazio que nos toma. Um paradoxo?! Talvez. A saudade é presente, mas ela nos deixa um vazio. Como aquela frase de “o que é o que é”: Quanto mais se tira, maior fica. Que hoje, neste momento, não pestanejaria em responder: a saudade.

Muitas vezes só passamos a valorizar algo quando perdemos. Isso não é novidade para ninguém, eu sei. Mas a minha pergunta é: Afinal, quando iremos aprender de fato sobre isso, e agirmos hoje?! Então, não se esqueça de falar para a pessoa que você ama o que você sente por ela. Insisto em dizer, não precisa forçar, sei que é difícil muitas vezes isso, mas fale o que você sente do seu jeito. Seja através de um abraço mais longo, um bilhete, ou até mesmo palavras que farão entender. Eu tinha dificuldade em dizer que sentia saudade da minha avó, eu passei a dizer que gostaria muito de vê-la, ou simplesmente eu a procuro. Não precisamos sequer usar uma palavra. 

Não usarei estatísticas, pois não tenho propriedade alguma para falar sobre tal porcentagem, mas a maior parte das pessoas que eu soube que foram morar fora do Brasil, e retornaram após algum tempo, a maioria me disse que voltaram para o território brasileiro, devido principalmente à saudade da família.

Se você que esta aqui lendo esta postagem, pensa em sair do Brasil, talvez tenha pensado neste ponto muito importante da falta que poderá sentir de sua família, amigos, e tudo que te circunda. Mas sabemos claramente que a “vida é feita de escolhas”.

E sobre esta escolha minha, de livre e espontânea vontade eu prossigo.

Alguém em sã consciência que sofre por algo que buscou, ou seja está sofrendo por conseqüência de alguma escolha sua,  como poderia reclamar?! Ilustro com um exemplo, aproveitando o assunto. Alguém que sai do Brasil para buscar uma vida melhor seja lá em qual sentido, e com a distância da família sofre. Ela está sofrendo por que quer?! Por uma escolha. Seria um masoquista?! Seria muito fácil dizer para esta pessoa: “Volta para casa!”, afinal é sempre muito fácil apontar e dizer o que os outros devem fazer. 

Falando nisso, um dia me perguntaram por que eu saí do Brasil, e eu respondi:

-- Quando chegamos num certo ponto em nossa vida, que aprendemos a discernir bem o que é certo o que é errado, o que julgamos bom ou ruim para nós, nossas escolhas parecem estar mais consolidadas, e justamente neste período, eu decidi que eu não me sentia plenamente satisfeito no Brasil.

Percebi que existe uma linha tênue entre felicidade e satisfação, e que de fato felicidade é um “pote de ouro” depois do arco-íris difícil de alcançar. (apesar de não concordar com minha própria afirmação, erroneamente muitas vezes acreditamos piamente nisso.) E com o tempo pude perceber que com a minha insatisfação daquela vida no Brasil, por mais plena que fosse em todos os âmbitos (família, amigos, reconhecimento profissional...) no fundo eu sempre era insatisfeito, e me desculpem aqueles que vivem “dentro de um morango”, mas vida 100% feliz e alegre só em comerciais de TV...
 
Então a vida não é tão precisa como na matemática, onde somar um valor, subtrair outro e ainda obter resultados positivos não é bem assim. Mudar de vida não é como trocar o “X” de lado e inverter o sinal, mas sim crescermos a cada dia, e aprendermos com todos os valores sejam daquilo que acrescentamos em nossas vidas, como aquilo que deixamos para trás, ou aquele vazio que só quem sente sabe.

Ah, a saudade que me perguntaram, eu deixei de lado um pouco, ficar pensando nela não está com nada. Deixe-a para trás, deixe de pensar pelo menos um pouco na falta que certas pessoas te fazem, e se elas ainda estão no mesmo plano de você, porém distantes fisicamente, pega o telefone e liga para ela agora, não depois. E se a pessoa mora perto, mais fácil ainda, não esqueça, expresse os sentimentos do seu jeito, não forçando seus limites. E se mesmo assim, decidir se afastar daqueles que são muito importantes, não deixe de ter,antes de partir, uma ótima relação com eles, pois esta definirá o quão bem lidará com a distância ou saudade, como preferir denominar.

E que muitas vezes aquele que sofre e se desespera diante da perda de alguém, tenha muito mais questões mal resolvidas em comparação daquela pessoa que aceita aquele momento, afinal já fez o que teria de ser feito quando era tempo.

Para ilustrar gostaria de citar a frase que acredito ser de autoria de ANNE FRANK: “os mortos recebem mais flores que os vivos porque o remorso é mais forte que a gratidão”. 


Finalizo lembrando que a saudade existe, e nunca deixará de existir. A vida é assim, a saudade não passa, mas aprendemos a conviver com ela. A escolha sempre será nossa no que se diz respeito “o que faremos com ela?”                                                                         Texto de Felipe Petry *

*Só para relembrar a quem possa interessar, que todos os textos do Blog TornoSubito8, são de minha autoria (por ventura se houver algum que não seja SEMPRE irei citar o autor reconhecendo assim seus créditos) sendo assim possuem direitos reservados e protegidos por lei

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Notícia: Assalto em sala de aula na PUCRS (Porto Alegre –Brasil)


Alguns achariam redundância falar em assalto na PUCRS (quem já pagou mensalidade de uma universidade privada no Brasil entenderá) mas não se trata de uma forma de expressão, infelizmente aconteceu na noite desta segunda-feira 02 de setembro um assalto durante uma aula do prédio da Faculdade de Comunicação Social (FAMECOS). O indivíduo que entrou armado roubou alguns pertences dos alunos como celulares, notebooks, e dinheiro. 

Ainda bem que ninguém se feriu, mas segundo a reportagem do jornal Zero Hora, teve um aluno que se “recusou a entregar o notebook”, neste momento o meliante ameaçou o aluno de morte e simulou uma ligação telefônica como se estivesse falando com outros “companheiros de crime” que supostamente estariam esperando no lado de fora. Porém, até o momento o que condiz com a realidade é que assaltante teria entrado sozinho, e teria também sido confundido com um aluno, e esta é a parte mais curiosa, afinal o assaltante estava com uma mochila cor de rosa e supostamente “drogado”. (???)


Alguns pontos que gostaria de chamar atenção:

- Tudo aconteceu perto do final da aula, talvez o criminoso de fato esperasse encontrar menos alunos dentro da sala de aula, ou não?!

- O curso, e o prédio escolhido para efetuar o assalto. Muito provável o “tinhoso” (pensar sinônimos cansa..rs...)  já conhecia o funcionamento daquele grupo, duvido que tenha sido a primeira vez que entrou naquele prédio. Pensando no fato que se ele decidisse assaltar uma aula do curso de Ciências Jurídicas e Sociais (Direito) talvez ele tivesse o azar de encontrar algum policial militar aspirante a Capitão. Era uma possibilidade não?!

- Uma aluna que saiu mais cedo, chegou a ver aquele sujeito com comportamento suspeito, andado de um lado para outro, e pensou em avisar a secretaria sobre tal fato, uma vez que se tratava de um sujeito desconhecido por ela e quem a acompanhava, mas o namorado da estudante e uma amiga a desencorajaram zombando de tal ideia. É engraçado suspeitar de alguém hoje em dia, não acham?! Se tratasse de um estudante um pouco “diferenciado” poderia ser constrangedor um segurança pedir para ele se identificar. Ah, e esta mesma aluna que “saiu minutos mais cedo”, nada tira da minha cabeça que ela estava “matando aula” e que isso é muito feio. ;-) E por favor, não sirva de exemplo para outros estudantes saírem mais cedo cinco, dez ou até trinta minutos antes do término da aula com a justificativa aos pais de se tratar de um “medida de segurança”. Falando sério agora... 

Quantos massacres mais dentro de instituições de ensino serão necessários para realmente serem tomadas medidas de segurança a fim de evitarem tais tragédias?


Infelizmente temos muitos crimes no decorrer dos anos para contabilizarmos, como por exemplo: 32 mortes em Blackburg - EUA (2007), 17 mortes em Dunblane – Escócia (1996), é triste informar mas existem muito mais que prefiro nem citá-los, mas não posso deixar de lembrar-vos o último que tivemos no Brasil, no ano de 2011, com o total de 12 mortes. Então, seja lá qual foi o motivo que não tinha nenhum policial entre os alunos neste assalto na sala de aula, ou o “atraso” dos seguranças da universidade que chegaram até o local, nada, absolutamente nada foi por acaso, pois poderíamos ter mais um caso de violência resultando mortes dentro de uma sala de aula se houvesse algum tipo de reação não esperada pelo assaltante.   


E quero finalizar esta postagem, solicitando que todas, sem exceção, instituições de ensino, tomem devidas providências para tornarem o mais seguro possível este ambiente que até hoje em sua maioria sempre nos trouxe ou pelo menos deveria trazer boas lembranças como: amizades conquistadas, conhecimentos adquiridos,  um espaço de esperança, afinal construímos nossa futura profissão ali dentro, com parcerias que mudaram e ainda mudarão paradigmas seja através de grupos formados, ou pesquisas realizadas, enfim, uma infinidade de lembranças que gostaríamos de guardá-las para o resto de nossas vidas. E não o contrário disto tudo. 

Por hoje é só, e se quiserem saber um pouco mais sobre o que escrevi acima, confiram os links abaixo:




http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/os-dez-piores-ataques-em-escolas

Fonte das imagens:

Início da Postagem: 
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