É interessante o fato de como
percebemos nosso dia a dia, como utilizamos nossa habilidade de ver tudo ao
nosso redor de uma forma mais positiva ou até mesmo engraçada, não acham?!
Um episódio estes dias me fez
lembrar algumas pessoas que dizem: "odeio fofoca", mas basta você
dizer que tem uma das boas para contar para vê-la toda curiosa e inquieta até
saber da tão esperada história alheia.
Seguindo este mesmo raciocínio posso continuar a dizer
que existem aquelas pessoas que dizem que odeiam novela, ou um certo tipo de
programa, não aturam tal apresentador ou apresentadora de TV, mas nunca deixam
de comentar sobre algo que aconteceu em alguma destas programações, e quando
confrontadas sobre esta questão muitas usam a mesma desculpa ou variações
desta: “estava passando na frente da TV ligada e não pude deixar de ver..”
Atualmente com a difusão das informações pela internet e principalmente através das redes sociais e destas saliento o Facebook que eu conheço melhor, dificilmente alguém que faz parte deste “mundo virtual” pode selecionar o que irá aparecer no seu “feed de notícias” como sugeríamos ou esperaríamos de alguém diante de uma televisão ligada e o controle remoto em suas mãos. Então é aí que a “porca torce o rabo”, pois agora podemos adicionar mais uma bela desculpa ao nosso repertório, como: “foi o primo de uma amiga de um amigo meu, que compartilhou no meu mural do Facebook.”...
Pois então, acabei escrevendo esta história toda aí acima apenas para tentar explicar um pouco como aconteceu, e onde fui parar neste imenso mar chamado internet...
Atualmente com a difusão das informações pela internet e principalmente através das redes sociais e destas saliento o Facebook que eu conheço melhor, dificilmente alguém que faz parte deste “mundo virtual” pode selecionar o que irá aparecer no seu “feed de notícias” como sugeríamos ou esperaríamos de alguém diante de uma televisão ligada e o controle remoto em suas mãos. Então é aí que a “porca torce o rabo”, pois agora podemos adicionar mais uma bela desculpa ao nosso repertório, como: “foi o primo de uma amiga de um amigo meu, que compartilhou no meu mural do Facebook.”...
Pois então, acabei escrevendo esta história toda aí acima apenas para tentar explicar um pouco como aconteceu, e onde fui parar neste imenso mar chamado internet...
O jornalismo e onde eu fui parar...
Hoje é um dia típico daqueles que eu sento diante do computador, mesmo tendo vários textos preparados para vocês (ou pelo menos começados..) e resolvo deixar todo aquele “roteiro” de lado e mudar um pouco e escrever sobre algo que ultimamente vem me incomodando bastante.
Meus amigos jornalistas que me desculpem, mas eu realmente tenho que compartilhar com vocês está minha quase indignação, digo quase pois não costumo me abalar com este tipo de coisa. E já antecipo dizendo que eu sei que como tudo na vida, existem no mínimo dois lados, e como no caso dos profissionais existem os bons, aqueles não tão bons e todo o restante que muitas vezes “queima o filme” dos bons e incomoda também aqueles “não tão bons”..hehe.
Vamos ao “causo”: estava eu passando os olhos pelo “feed de notícias” no Facebook e de repente me salta uma frase título deum(a) sei lá como chamar
um texto do site Ego dizendo: Sheron Menezes `socorre´ casaco de amigo que caiu
no chão molhado.
Então na legenda da foto, sim eles colocaram uma foto do acontecido, sim tinha alguém esperando o momento certo para executar o “click”, narra o tal acontecido, que convenhamos não precisaria de legenda explicativa, tampouco um texto deste.
Daí eu pergunto: Mas que “raios” é este? O que está acontecendo com a mídia? Algumas revistas vivem disto, seguindo “celebridades” e narrando seu cotidiano. Mas isso é o “fim da várzea”. Certamente existe mercado para tal mídia. Afinal, tem quem leia, e enquanto existir consumidor para tallixo material
existirá profissionais produzindo.
Minha intenção aqui é levantar este ponto que é lamentável, até onde vai a falta de material digno para se apresentar. Se um jornalista chega na redação com um material deste, o que vocês fariam no lugar do chefe dele?
Hoje é um dia típico daqueles que eu sento diante do computador, mesmo tendo vários textos preparados para vocês (ou pelo menos começados..) e resolvo deixar todo aquele “roteiro” de lado e mudar um pouco e escrever sobre algo que ultimamente vem me incomodando bastante.
Meus amigos jornalistas que me desculpem, mas eu realmente tenho que compartilhar com vocês está minha quase indignação, digo quase pois não costumo me abalar com este tipo de coisa. E já antecipo dizendo que eu sei que como tudo na vida, existem no mínimo dois lados, e como no caso dos profissionais existem os bons, aqueles não tão bons e todo o restante que muitas vezes “queima o filme” dos bons e incomoda também aqueles “não tão bons”..hehe.
Vamos ao “causo”: estava eu passando os olhos pelo “feed de notícias” no Facebook e de repente me salta uma frase título de
Então na legenda da foto, sim eles colocaram uma foto do acontecido, sim tinha alguém esperando o momento certo para executar o “click”, narra o tal acontecido, que convenhamos não precisaria de legenda explicativa, tampouco um texto deste.
Daí eu pergunto: Mas que “raios” é este? O que está acontecendo com a mídia? Algumas revistas vivem disto, seguindo “celebridades” e narrando seu cotidiano. Mas isso é o “fim da várzea”. Certamente existe mercado para tal mídia. Afinal, tem quem leia, e enquanto existir consumidor para tal
Minha intenção aqui é levantar este ponto que é lamentável, até onde vai a falta de material digno para se apresentar. Se um jornalista chega na redação com um material deste, o que vocês fariam no lugar do chefe dele?
Sei que não é fácil ter material novo todos os dias, a
prova disso não vamos longe, vide este Blog. Mas com algumas considerações: Não
utilizo este espaço como trabalho, ou seja não ganho $$ para fazê-lo, tampouco
estudei sobre como produzi-lo, todos os dias não posso dedicar um tempo
exclusivo para ele como fazemos com nossa profissão/trabalho.
Voltando à pergunta acima, eu continuo.. não é apenas um caso isolado, isso é diariamente que acontece...
Daí, o próprio site EGO sugere “veja também” e eu tenho a infeliz ideia de clicar em outra “reportagem” para ver se estou enganado no que eu disse, e lá encontro: “humm Sheron Menezes saboreia milho em Ipanema”. E daí eu me “tapo de nojo” como diriam lá nos Pampas do meu Rio Grande...e fecho o navegador...
Sabe pessoal. Só pode ser inveja da minha parte. Talvez que gostaria de ter um trabalho deste, só pode ser isto. Por que realmente não dá para agüentar. Se isso continuar assim, não demora muito para estarem narrando quanto tempo o artista tal ficou no banheiro, quantos centímetros de papel higiênico ele usou para executar a limpeza do acontecido lá dentro, e para poupá-los de maiores detalhes eu resumirei minha exemplificação por aqui. E então eu termino por aqui com a pergunta: E onde mesmo onde eu fui parar?
Fonte da imagem:Voltando à pergunta acima, eu continuo.. não é apenas um caso isolado, isso é diariamente que acontece...
Daí, o próprio site EGO sugere “veja também” e eu tenho a infeliz ideia de clicar em outra “reportagem” para ver se estou enganado no que eu disse, e lá encontro: “humm Sheron Menezes saboreia milho em Ipanema”. E daí eu me “tapo de nojo” como diriam lá nos Pampas do meu Rio Grande...e fecho o navegador...
Sabe pessoal. Só pode ser inveja da minha parte. Talvez que gostaria de ter um trabalho deste, só pode ser isto. Por que realmente não dá para agüentar. Se isso continuar assim, não demora muito para estarem narrando quanto tempo o artista tal ficou no banheiro, quantos centímetros de papel higiênico ele usou para executar a limpeza do acontecido lá dentro, e para poupá-los de maiores detalhes eu resumirei minha exemplificação por aqui. E então eu termino por aqui com a pergunta: E onde mesmo onde eu fui parar?
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