quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O primeiro e o último





A vida cada dia nos ensina uma lição. E nestes últimos dias temos aprendido muito, principalmente sobre a dor da perda, o valor do companheirismo, a importância do outro em nossas vidas, e principalmente sobre o destino de cada um de nós, e tantas outras coisas que não teria como citar por aqui devido ao limite do alcance de nossa percepção.



Cada pessoa tem seu livre arbítrio em fazer suas escolhas e acreditar naquilo que bem entender. Mas ainda hoje, me incomodo muito com o radicalismo de alguns ao terem orgulho em gritar aos quatro quantos do mundo, a sua escolha de não acreditar em nenhum tipo de divindade ou algo superior a nós. Acredito, principalmente neste caso, o silêncio é uma boa forma de “expressão” principalmente por não ferir a crença das outras pessoas.




Tão importante refletirmos sobre a nossa vida, sobre aquilo que acordamos e fizemos todos os dias. E o mundo segue dando voltas, o trabalho segue te exigindo cada vez mais do seu tempo, e fazendo com que nos preocupemos com tudo, menos com aquilo que realmente tem valor para nós. Nossa saúde, família, nosso crescimento pessoal, aquilo que nos faz querer ser melhor a cada dia, e enfim nossa vida.

Deixar os compromissos mundanos tomar conta e nos engolir também faz parte das nossas escolhas. O que queremos para nossa vida? Muitas vezes as respostas não chegam como gostaríamos que chegassem como aquele questionário do tempo de colégio, escrito com letras bem caprichadas em folhas pautadas, onde cada pergunta tem seu número e basta procurar a respectiva resposta.


A beleza da vida está nas coisas mais simples, e não simples pela forma que nos são apresentadas, mas na simplicidade do ser. A grandiosidade da beleza da natureza. Quando foi a última vez que você contemplou as estrelas?! Ou o pôr-do-sol, uma flor no jardim?! Eu não sei dizer, pois estava tão ocupado que nem vi a noite passar. E a flor, a bela flor que estava ali eu passei tão rápido que não pude perceber que já não estava mais ali. Só sei que a partir de hoje, pretendo ter mais atenção do que tinha antes. 

O poeta nos dias de hoje, coitado, não passa de um alienado que busca a beleza em vez de trabalhar, não acha?! As pessoas constroem seus mundos, suas vidas, compram terrenos, se formam, estudam, trabalham, ocupam seu tempo, e no final não levam nada daquilo.


Seja o primeiro ou o último dia de sua vida, de preferência que seja entre estes dois, que tente dia após dia, ser uma pessoa melhor e que esteja mais atenta aquilo que está nas entrelinhas e não explícito, pois o mundo grita, dispara flashes, lança outdoors cada vez mais luminosos, trabalhos cada vez mais exigentes, tudo para não prestarmos atenção na essência. Viva a vida, não seja escravo dela.

Por hoje é só. E até a próxima.


 

Fonte da imagem:
http://novotempo.com/amiltonmenezes/2011/12/08/primeiro-e-ultimo/









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