Este texto eu tinha escrito poucos dias antes de chegar na Itália, mas resolvi
postá-lo aqui no Blog devido à repercussão que desenrolou a partir dele quando
eu o publiquei no Facebook. E termino
com uma reflexão sobre a despedida. Tenham uma boa leitura!
Finalmente estou de Oficialmente posso fazer a contagem regressiva, e em
poucos dias estarei de volta ao meu lar, doce lar.
Neste momento è possível experenciar diversos sentimentos, e no mínimo três eu
posso claramente identificar: Estou contente por voltar, estou triste por me
afastar da família e amigos, e muito triste pelo o que fazem com o Brasil dia
após dia.
Mas estou contente por existir um lugar que eu acredito que ainda se possa
viver dignamente, triste por não ser o Brasil, mais descontente ainda por
deixar pessoas importantes para mim aqui nestas condições.
Dizem que a ajuda muitas vezes vem de onde menos esperamos, e percebo isso ao
sentir que na pátria mãe nunca fomos respeitados. E por favor, se você ainda tem dúvida a cerca
desta minha última frase, é porque você nunca precisou de um atendimento de emergência na Saúde Pública com uma
carência de profissionais, equipamentos…
Nunca teve sua vida em risco por causa de um infeliz indivíduo sintoma de uma
sociedade falida com arma na sua cabeça te chamando de vagabundo, ou seu filho na escola (pública) sem lanche
pois a verba para tal foi utilizada para financiar vaidade de um político sem
vergonha e tampouco amor ao próximo. Ou
até parece que não sabe que o pão e o circo ainda é uma estratégia para
entreter uma massa de manobra. E onde
deveriam investir no progresso do povo brasileiro. Falando nisso, já que as coisas
estão tão escancaradas, por que não
mudam os dizeres da bandeira? ! Afinal, de ordem e progresso estamos muito
longe. E quem sabe, já que a ideia è
“beneficiar” o povo com bolsas de tudo quanto è tipo, e por que não fazem distribuição
de renda começando por aqueles que desviam dinheiro público?! “Pedir esmola no
chapéu dos outros” è fácil!
È pessoal, então depois de algumas horas de vôo finalmente cheguei ao meu
destino. È legal experienciarmos isso, como pode um avião daquele tamanho, com
aquele peso todo, voando a tantos kilometros por hora?! Tantas vidas dentro de
uma grande máquina que voa. Há não muitos anos atrás se pensássemos nisso,
pareceria loucura. Mas graças ao avanço da tecnologia do mundo moderno, estamos
usufruindo também de coisas boas. E uma delas, è a aproximação de distâncias,
parecendo ir até contra a própria lei da física…
Voei novamente através da empresa TAP e mais uma vez eu indico tal empresa. Não
tive nenhum problema até hoje, e não presenciei grandes problemas também. E convenhamos, isso faz toda a diferença na
hora da escolha de empresa aérea que nos levará ao nosso tão esperado destino.
Eu recomendo a empresa que eu escolhi, afinal atendeu todas minhas expectativas
sempre.
Parece que foi há poucos minutos que abracei cada membro da minha família, cada
amigo que estava ali para se despedir mais uma vez de mim. Sinto isso como se
fosse realmente há poucos minutos. E vocês não fazem ideia do bem que isso nos
faz, um bem à alma, ao coração, que por mais duro que possa parecer sempre sentirà,
no fundo bem no fundo ou nem tanto, mas sempre sentirà.
Eu diria que a despedida nunca è fácil, mas o que definirà como ela será, são
dois principais pontos: Como a percebemos, e como è nossa relação com aquela
pessoa que nos despedimos.
A vida nos ensina que podemos acreditar em algumas ordens, como: os velhos
morrerão antes dos jovens, e que na realidade a estatística nos surpreende
algumas vezes. Então, dar um abraço num
ente querido com mais de 80 anos è bem diferente de se despedir de um de 8
meses. E por mais duro que sejamos, nosso consciente não parecer perceber a
seriedade do fato, certamente o coração sentirà. Em silêncio ou aos gritos, ele
sentirà.
E no final, a diferença è sempre como lidamos, e como foi nossa relação com tal
pessoa. Portanto, resolva aquilo que tens de resolver, e um pouco de
autoconhecimento não faz mal a ninguém.
Até a próxima meus queridos!